No meio desta semana, veio da Austrália, a notícia de um menino de sete anos, que entrou num zoológico e matou barbaramente treze animais para alimentar um crocodilo, Depois que tudo aconteceu, o pequeno jovem foi contido pela segurança do local. Foi um dia de intensa confusão no tranqüilo parque, que reúne variados bichos, mansos e ferozes, tumultuado apenas pelo ato inconseqüente do pequeno ser humano.
Esse garoto é um espanto. Não vou julgá-lo, nem a seus pais. Deixo isto para a polícia e para a justiça australiana, obviamente. Claro que o guri não vai ser preso, nem lá e nem o seria aqui. Todavia, só quero dizer que o menino talvez reflita o mundo contemporâneo, a modernidade, os efeitos da tecnologia e da má educação geral.
O garoto australiano matou animais em prol de um crocodilo, que certamente ele admira muito pela força dos seus dentes. Não podemos esquecer que por aqui crianças estudantes já vão armadas para as escolas e, se o professor bobear, leva porrada ou cadeirada na cabeça. Talvez, crianças com esse comportamento sejam resultado de uma época, onde a exaltação dos direitos da criança tenha se excedido. Ou de games violentos, aqueles de matar a esmo, presenteados de montão no Dia da Criança e no Natal. Seja o que for, a coisa está ficando feia. Meninada sem limites, tal qual muitos adultos. Desse modo, o mundo pode caminhar para uma especial revisão das leis e quem sabe para a criação de presídios mirins. Quem garante que em 2100 não será assim? Com uma infância extremamente precoce.
O dia a dia de todos nós. Os fatos que ocorrem. O exercício da cidadania. A qualidade das relações humanas. Educação, que gera respeito para que o cidadão exija seus direitos e cumpra seus deveres.
sábado, 4 de outubro de 2008
quarta-feira, 1 de outubro de 2008
Estrangeiros aqui, ali e por lá!
Alguma coisa não está “batendo” direito. Ou estão tratando mesmo com todo o desrespeito, os brasileiros que vão ao exterior, ao chegarem, agora, mais precisamente aos aeroportos de Lisboa e Madri para turismo na Europa, ou então está ocorrendo uma tremenda tentativa de muitos de nossos patrícios, de ganhar a vida lá fora, ficar por lá de vez. Estaria a comunidade européia defendendo-se da invasão?
Se for a primeira hipótese, já passou da hora de nossas autoridades tomarem providências para coibir o abuso. Afinal, a recíproca não é verdadeira. Estrangeiros aqui sempre foram bem tratados, bem recebidos. Atualmente podem ficar amedrontados com a violência de nossas cidades, mas isto é um outro problema brasileiro. Não existe para atingir estrangeiros. O sul do Brasil é um exemplo maior de como fomos e somos receptivos com as colônias estrangeiras que lá existem. Arriscaria dizer que o Brasil é um celeiro para os que vêm de fora. Somos abertos, para não dizer arreganhados. Estrangeiros cuidam dos nossos metrôs, das nossas operadoras de telefonia celular e fixa, instalam-se na Amazônia, candidatam-se a operar praças de pedágio em nossas rodovias, criam organismos internacionais aqui dentro do nosso País. Isto para falar somente um pouquinho dessa grande integração de pessoas de outros países por aqui.
Se as deportações que estão acontecendo são relativas à segunda hipótese, aí a porca torce o rabo. O Brasil não está indo tão bem? Por que esse desejo então de brasileiros quererem morar na Europa? Lavar pratos, lavar chão, sujeitarem-se sempre a serviços de segunda e terceira, sem falar da prostituição, para poderem mandar uma grana para seus familiares viverem melhor aqui? Algo está mesmo errado. Antes, o alvo era os Estados Unidos, até que o cerco apertou por lá. O próprio México exige agora o visto aos brasileiros em acordo com os States. A partir daí parece que o nosso povo passou a enxergar uma outra porta mais perto – Lisboa ou Madri. Seria isso?
Seja qualquer uma das hipóteses acima, parece que estamos precisando reconquistar ou conquistar nossa dignidade. Imaginem, se aqui dentro está difícil e olhamos para o exterior e de lá nos botam para correr! Assim sendo, já passou da hora de fazermos algo e para isso é preciso competência. É necessário que nossos diplomatas coloquem toda a sua diplomacia à mostra. Além de tudo, precisamos ter dignidade dentro e fora do nosso País. Volto a pensar que algo não se encaixa direito. Nossa grande companhia aérea – a Varig, acabou. Ligava o Brasil a inúmeros destinos no mundo. A outra Varig que aí está, podemos dizer que está engatinhando. E comprovamos que uma outra companhia aérea estrangeira, européia, tomou conta de muitos de nossos aeroportos, fazendo vôos diretos para Lisboa e de lá para outras cidades da Europa. O engraçado disso é que estrangeiros estão agora carregando brasileiros para a Europa e quando estes lá chegam, correm o risco de serem deportados para o Brasil. Sem banho, sem reembolso de passagem, humilhados.
Será que a nossa sina será sempre fazer concessões aos estrangeiros, em detrimento de nós próprios? Nada contra os estrangeiros, mas não podemos mais ser idiotas.
Se for a primeira hipótese, já passou da hora de nossas autoridades tomarem providências para coibir o abuso. Afinal, a recíproca não é verdadeira. Estrangeiros aqui sempre foram bem tratados, bem recebidos. Atualmente podem ficar amedrontados com a violência de nossas cidades, mas isto é um outro problema brasileiro. Não existe para atingir estrangeiros. O sul do Brasil é um exemplo maior de como fomos e somos receptivos com as colônias estrangeiras que lá existem. Arriscaria dizer que o Brasil é um celeiro para os que vêm de fora. Somos abertos, para não dizer arreganhados. Estrangeiros cuidam dos nossos metrôs, das nossas operadoras de telefonia celular e fixa, instalam-se na Amazônia, candidatam-se a operar praças de pedágio em nossas rodovias, criam organismos internacionais aqui dentro do nosso País. Isto para falar somente um pouquinho dessa grande integração de pessoas de outros países por aqui.
Se as deportações que estão acontecendo são relativas à segunda hipótese, aí a porca torce o rabo. O Brasil não está indo tão bem? Por que esse desejo então de brasileiros quererem morar na Europa? Lavar pratos, lavar chão, sujeitarem-se sempre a serviços de segunda e terceira, sem falar da prostituição, para poderem mandar uma grana para seus familiares viverem melhor aqui? Algo está mesmo errado. Antes, o alvo era os Estados Unidos, até que o cerco apertou por lá. O próprio México exige agora o visto aos brasileiros em acordo com os States. A partir daí parece que o nosso povo passou a enxergar uma outra porta mais perto – Lisboa ou Madri. Seria isso?
Seja qualquer uma das hipóteses acima, parece que estamos precisando reconquistar ou conquistar nossa dignidade. Imaginem, se aqui dentro está difícil e olhamos para o exterior e de lá nos botam para correr! Assim sendo, já passou da hora de fazermos algo e para isso é preciso competência. É necessário que nossos diplomatas coloquem toda a sua diplomacia à mostra. Além de tudo, precisamos ter dignidade dentro e fora do nosso País. Volto a pensar que algo não se encaixa direito. Nossa grande companhia aérea – a Varig, acabou. Ligava o Brasil a inúmeros destinos no mundo. A outra Varig que aí está, podemos dizer que está engatinhando. E comprovamos que uma outra companhia aérea estrangeira, européia, tomou conta de muitos de nossos aeroportos, fazendo vôos diretos para Lisboa e de lá para outras cidades da Europa. O engraçado disso é que estrangeiros estão agora carregando brasileiros para a Europa e quando estes lá chegam, correm o risco de serem deportados para o Brasil. Sem banho, sem reembolso de passagem, humilhados.
Será que a nossa sina será sempre fazer concessões aos estrangeiros, em detrimento de nós próprios? Nada contra os estrangeiros, mas não podemos mais ser idiotas.
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