O que falar dessa nossa cena cotidiana brasileira, quando faltam apenas duas semanas para o Natal e três para o novo ano chegar? O Brasil, de verdade, melhorou socialmente? Podemos acreditar nessa infinidade de propagandas governamentais que nos apontam mudanças fantásticas no País, pela boca de nossos ministros e demais autoridades do governo? Sem contar que custam uma fábula de dinheiro, do dinheiro público, especialmente quando veiculadas pela televisão. Ou seriam tais propagandas tão disfarçadas como uma “patada de elefante” ou aquele cobertor curto, com o qual tentamos cobrir a cabeça, e os pés ficam de fora e, se conseguimos cobrir estes, então a cabeça fica a descoberto? Ou seja, tudo mostrado através daquela velha estratégia de se manter o poder pelo poder, com o uso da ingenuidade alheia. Vai saber!
Apesar dos pesares, não sejamos do contra. Acreditemos ou pelo menos vamos fingir que acreditamos, já que a época é natalina, de confraternização. Confraternização da paz talvez de um só dia no ano, em que o clima de festa nos faz esquecer os demais 364 dias de batalha pela sobrevivência num ambiente poucas vezes favorável.
É a luta diária pelo transporte que nos leva ao trabalho. É a decepção quando chegamos à porta de um hospital em busca de um atendimento digno. É a violência urbana em todas as suas modalidades. É a visão constante de imagens e textos que apontam para a comilança do dinheiro público exagerada. Sim, porque já se comporta como exagero a troca de favores entre amigos de diversos níveis, que culmina com o desvio do dinheiro da Nação dos seus verdadeiros propósitos, como o asfalto em estradas, o número adequado de leitos e equipamentos em hospitais, o ensino eficaz para que se faça a luz na cabeça de milhões de irmãos, entre outras coisas.
Diante de alguns países que desenvolveram suas culturas com base numa educação aprimorada e nos melhores valores humanos, morais e éticos, ainda estamos muito atrasados. Isso podemos até saber, mas talvez não damos a devida importância e quantas vezes ressaltamos somente as porcarias desses mesmos países. O que é de se lamentar.
Estamos mergulhados e quase acostumados aos meandros da corrupção humana. Pelo menos é o que parece, quando lemos os nossos jornais ou ligamos nossos aparelhos de TV. Todavia, segundo sempre afirmam os suspeitos ou denunciados envolvidos nessa área, tudo não passa de armações, de montagens feitas por adversários políticos, de invencionices dos nossos ilustres jornalistas nacionais. O texto ainda é o mesmo, velho, de muitos anos atrás.
Então, o que fazer? O de sempre? Fechar os olhos, esquecer, beber o vinho do Natal, comer a rabanada, o peru assado? Brindar com champanhe ou espumante mais barato a chegada do Novo Ano cheio das esperanças? Depois esperar pelo Carnaval, Semana Santa, Feriado de Corpus Christi, Dia dos Namorados, Festas Juninas, Copa do Mundo na África do Sul, Dia das Crianças, Feriadões e novamente o final de 2010? Talvez seja melhor deixar rolar tudo mesmo. Pelo menos assim talvez possamos conquistar pequenos momentos de felicidades particulares.
Essa não é obviamente uma mensagem de final de ano. Seria tremendamente negativo desejar uma mensagem dessas às pessoas que agora já estão envolvidas no corre e compra para os festejos de final de ano. Uma mensagem feliz para um final de ano tem que conter palavras que animem, que criem esperanças e que apontem para um mundo maravilhoso que está por vir, caindo de bandeja aos nossos pés. Tem que ser uma mensagem oriunda do Paraíso em que, para aqueles que ainda acreditam em Papai Noel, o bondoso velhinho venha rodeado de anjinhos azulados com asas brancas tal qual a pureza dos hipócritas corações humanos, trazendo no seu saquinho uma montoeira de presentes para todos os que se comportaram direitinho o ano inteiro.
De qualquer modo, o que dizer então, o que transmitir? Tenham todos, um Natal infeliz?
Claro que não. Então, que todos mergulhemos no clima natalino e de passagem para mais um novo período, fechemos os olhos e peçamos de verdade a transformação do mundo para melhor. Pela redução ou extinção das hipocrisias, das ilusões falsas, das promessas enganosas, das artimanhas e falcatruas esquisitas que suavemente vão eliminando o direito a uma vida verdadeiramente melhor. Uma prece que seja forte o suficiente para restaurar o coração e a dignidade dos homens sobre a Terra.
Esquecer as coisas ruins, que ocorrem sutilmente e que apenas os mais atentos conseguem enxergar, pode acontecer mesmo, desde que os bons ventos dos melhores valores humanos voltem a soprar.
Do contrário, tudo não passará de atos e fatos repetidos periodicamente. E desse modo ficará a pergunta no ar: “até quando?”
Mesmo assim, seguirá a mensagem deste blog, de modo comum, o mais simples possível: TENHAM TODOS UM FELIZ NATAL, na medida em que cada um puder conseguir ter essa noite de magia verdadeiramente de felicidade. E felicidade é coisa muito pessoal. É de fato um esforço individual de conquista. “Hoje será um novo dia, de um novo tempo”, se lutarmos para isso. Até 2010. (plim plim)
O dia a dia de todos nós. Os fatos que ocorrem. O exercício da cidadania. A qualidade das relações humanas. Educação, que gera respeito para que o cidadão exija seus direitos e cumpra seus deveres.
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
Um dia a casa cai
Os políticos corruptos e que não são poucos no Brasil - isso é uma longa história, parecem apostar numa espécie de "idiotice" do povo. Talvez não estejam muito atentos às modernas tecnologias hoje disponíveis. Gravações, vídeos, câmeras escondidas, etc, tudo muito pequenino, fáceis de se introduzir em chips, que são verdadeiros barris de pólvora.
Depois, não adianta aparecer com a cara deslavada, de pau, dizendo que "as imagens não provam por si mesmas" o fato indecente e que serão necessárias milhares de reuniões e comissões de investigação, geralmente compostas por gente que não pode sentar com o "rabo" perto do braseiro.
Ora, a internet hoje, por si só, já é um tremendo meio de comunicação. Mal estoura um escândalo, desses à moda brasileira, que já sabemos o início, o meio e como vão terminar, o povo corre para seus computadores e cria. Cria sátiras, gozações sobre o evento podre, piadas e também repassa, aos emails de suas agendas, outra série de fatos escusos complementares, denunciados não se sabe por quem.
Enfim, atualmente, essa imensa categoria suja, de políticos e governantes nacionais, precisa pisar no freio um pouco que seja. São inteligentes em seus esquemas de se apropriar do dinheiro público, mas esquecem da velocidade vertiginosa da mídia moderna. O que os "salva" de certo modo, ainda é aquela característica cultural da cara de pau diante de uma podridão descoberta, que sempre os deixa "indignados" perante tamanha capacidade da imprensa em "distorcer os fatos e montar vídeos falsos".
A gente pode também imaginar que esses cidadãos, de certo modo, não têm sossego. Será que conseguem dormir bem a noite toda? Ou passam a noite pensando naquela fileira de homens e mulheres envolvidos em seus esquemas e "esquemões", de carregar malas de dinheiro, enfiar dinheiro em meias e cuecas e as damas, quiçá, em suas calcinhas, desde que não usem os modernos fios dentais? Sim, porque para essa intensa e já comum distribuição do nosso dinheiro público, há que se ter muita gente envolvida, muita gente que se vende até por pouco mesmo, muita gente que não gosta do trabalho produtivo sadio e se encosta nesses esquemas em que o dinheiro caminha mais fácil em suas direções. Ao mesmo tempo, essa teia é perigosa, pois tanta gente envolvida faz com que imensos terremotos humanos ocorram quando um ou dois são pegos no flagra fazendo tanta sujeira. É como se um imenso poço subterrâneo explodisse, jorrando não o petróleo, essa riqueza natural, mas volumes enormes de merda sobre a terra. E aí, quando isso ocorre, não há outra forma a não ser lavar a cara de pau e caminhar sobre a lama fétida orgânica com a postura de um ser supremo. Isto só acontece porque há muita gente por aqui mais do que acostumada a viver atolada no meio dessa merda toda.
Falando sério, mesmo que tudo ainda continue como a gente sabe que costuma a ser no Brasil, ou seja, consigam costurar essa monstruosa teia de ação entre amigos, o bom é que já fica um pouco evidente que o povo já está começando a enxergar, embora ainda existam milhões de ignorantes cegos e crédulos no que pregam as vozes da podridão nacional. Resta então a esperança de que possam existir, no meio desse vendaval na zona, pessoas, políticos que não estejam com o sangue envenenado pelos vírus de "mensalões" e outras bactérias oriundas das trevas. Será que existem? Não percamos a esperança, mesmo que esses ainda estejam por nascer em solo pátrio.
A imprensa brasileira poderia fazer matérias mais esclarecedoras ao povo, por exemplo, mostrando os inúmeros prejuízos que sofremos quando o dinheiro público é levado dentro de cuecas, meias e malas. Levados para os caixas dois de partidos políticos, para construção de mansões por aqui e no exterior, compra de apartamentos e belos carros novinhos ou contas bancárias em paraísos fiscais no exterior. Somos levados a pensar, só por um instante, quando em Brasília podemos apreciar toda aquela frota de veículos nacionais e importados, sempre reluzentes em suas latarias e irremediavelmente sempre com a data do ano atual, a desfilar pelas largas avenidas da cidade. Sim, só por um instante, porque depois temos que nos voltar para nossas vidas e pensar como fazer para pagar essa carga tributária brasileira imensa anual, que depois, nesse ciclo vicioso sem vergonha, será desviada pelos esquemas brabos em meio à intimidade genital dos nossos eleitos.
E, em meio a tal intimidade, os inúmeros pacotes de dinheiro reduzem os leitos em hospitais brasileiros, a educação nas escolas, os salários de professores, o asfalto em nossas estradas, o alimento em nossa mesa, isso apenas para citar alguns dos milhares de itens que nos são lesados a cada ato indecente do tipo dos milhares que ocorrem certamente em todas as esferas do setor público do País.
Portanto, só nos resta esperar o futuro. Esperar que as mentes brasileiras se abram para o esclarecimento da verdade, que os ignorantes desse estado de coisas o deixem de ser, que os crédulos não sejam tanto assim e que, sobretudo, todos os nossos milhões de irmãos não se deixem enganar por esse bando de vampiros do suor de um povo. Há um ditado que diz: "um dia a casa cai", principalmente quando os alicerces são feitos com lama, para o desvio do material apropriado. E essa casa vai cair. Quem viver, verá.
Depois, não adianta aparecer com a cara deslavada, de pau, dizendo que "as imagens não provam por si mesmas" o fato indecente e que serão necessárias milhares de reuniões e comissões de investigação, geralmente compostas por gente que não pode sentar com o "rabo" perto do braseiro.
Ora, a internet hoje, por si só, já é um tremendo meio de comunicação. Mal estoura um escândalo, desses à moda brasileira, que já sabemos o início, o meio e como vão terminar, o povo corre para seus computadores e cria. Cria sátiras, gozações sobre o evento podre, piadas e também repassa, aos emails de suas agendas, outra série de fatos escusos complementares, denunciados não se sabe por quem.
Enfim, atualmente, essa imensa categoria suja, de políticos e governantes nacionais, precisa pisar no freio um pouco que seja. São inteligentes em seus esquemas de se apropriar do dinheiro público, mas esquecem da velocidade vertiginosa da mídia moderna. O que os "salva" de certo modo, ainda é aquela característica cultural da cara de pau diante de uma podridão descoberta, que sempre os deixa "indignados" perante tamanha capacidade da imprensa em "distorcer os fatos e montar vídeos falsos".
A gente pode também imaginar que esses cidadãos, de certo modo, não têm sossego. Será que conseguem dormir bem a noite toda? Ou passam a noite pensando naquela fileira de homens e mulheres envolvidos em seus esquemas e "esquemões", de carregar malas de dinheiro, enfiar dinheiro em meias e cuecas e as damas, quiçá, em suas calcinhas, desde que não usem os modernos fios dentais? Sim, porque para essa intensa e já comum distribuição do nosso dinheiro público, há que se ter muita gente envolvida, muita gente que se vende até por pouco mesmo, muita gente que não gosta do trabalho produtivo sadio e se encosta nesses esquemas em que o dinheiro caminha mais fácil em suas direções. Ao mesmo tempo, essa teia é perigosa, pois tanta gente envolvida faz com que imensos terremotos humanos ocorram quando um ou dois são pegos no flagra fazendo tanta sujeira. É como se um imenso poço subterrâneo explodisse, jorrando não o petróleo, essa riqueza natural, mas volumes enormes de merda sobre a terra. E aí, quando isso ocorre, não há outra forma a não ser lavar a cara de pau e caminhar sobre a lama fétida orgânica com a postura de um ser supremo. Isto só acontece porque há muita gente por aqui mais do que acostumada a viver atolada no meio dessa merda toda.
Falando sério, mesmo que tudo ainda continue como a gente sabe que costuma a ser no Brasil, ou seja, consigam costurar essa monstruosa teia de ação entre amigos, o bom é que já fica um pouco evidente que o povo já está começando a enxergar, embora ainda existam milhões de ignorantes cegos e crédulos no que pregam as vozes da podridão nacional. Resta então a esperança de que possam existir, no meio desse vendaval na zona, pessoas, políticos que não estejam com o sangue envenenado pelos vírus de "mensalões" e outras bactérias oriundas das trevas. Será que existem? Não percamos a esperança, mesmo que esses ainda estejam por nascer em solo pátrio.
A imprensa brasileira poderia fazer matérias mais esclarecedoras ao povo, por exemplo, mostrando os inúmeros prejuízos que sofremos quando o dinheiro público é levado dentro de cuecas, meias e malas. Levados para os caixas dois de partidos políticos, para construção de mansões por aqui e no exterior, compra de apartamentos e belos carros novinhos ou contas bancárias em paraísos fiscais no exterior. Somos levados a pensar, só por um instante, quando em Brasília podemos apreciar toda aquela frota de veículos nacionais e importados, sempre reluzentes em suas latarias e irremediavelmente sempre com a data do ano atual, a desfilar pelas largas avenidas da cidade. Sim, só por um instante, porque depois temos que nos voltar para nossas vidas e pensar como fazer para pagar essa carga tributária brasileira imensa anual, que depois, nesse ciclo vicioso sem vergonha, será desviada pelos esquemas brabos em meio à intimidade genital dos nossos eleitos.
E, em meio a tal intimidade, os inúmeros pacotes de dinheiro reduzem os leitos em hospitais brasileiros, a educação nas escolas, os salários de professores, o asfalto em nossas estradas, o alimento em nossa mesa, isso apenas para citar alguns dos milhares de itens que nos são lesados a cada ato indecente do tipo dos milhares que ocorrem certamente em todas as esferas do setor público do País.
Portanto, só nos resta esperar o futuro. Esperar que as mentes brasileiras se abram para o esclarecimento da verdade, que os ignorantes desse estado de coisas o deixem de ser, que os crédulos não sejam tanto assim e que, sobretudo, todos os nossos milhões de irmãos não se deixem enganar por esse bando de vampiros do suor de um povo. Há um ditado que diz: "um dia a casa cai", principalmente quando os alicerces são feitos com lama, para o desvio do material apropriado. E essa casa vai cair. Quem viver, verá.
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