Estamos vivendo uma época de arrecadação de dinheiro a todo custo. Já não bastam os impostos oficiais que somos obrigados a pagar o ano inteiro e alguns mais pesados que pagamos por quase todos os primeiros seis meses do ano!
Assim, praticamente todas as empresas prestadores de serviço do País, de telefonia, Bancos, Financeiras e outras mais, vivem cercando a população de todos os modos, com o intuito fictício de prestar benesses e promoções. Promoções e benefícios que, na verdade, só tem o objetivo básico de promover cada vez mais o lucro delas.
Somos bombardeados especialmente no recinto de nossos lares com gentis telefonemas dessas várias instituições, que, insistentemente, nos testam a paciência, com ofertas imperdíveis que, segundo elas, vão nos trazer as tão propaladas promoções. Um emaranhado de promoções, pacotes, kits, controle disso ou daquilo, cartões de crédito mirabolantes e outras coisas, as quais, se aceitarmos, iremos cada vez mais aumentar os valores de nossas faturas ao final de cada mês.
Há muitos anos atrás, era comum nas ruas do Rio de Janeiro, por exemplo, cidadãos serem abordados por pessoas inescrupulosas, que vinham com conversas estranhas no sentido de oferecer oportunidades de ganhos fáceis, caso o abordado aceitasse ou se envolvesse na conversa. O noticiário da época chamava a isso de “o conto do vigário”, ou o conto do paco, conforme se denominou mais recentemente.
Com o passar dos anos, as pessoas deixaram de ser abordadas na rua com esses papos estranhos. A polícia deu em cima. Todavia, a essência do negócio esquisito parece ter ficado no sangue de alguns. Parece que esse negócio de enganação dos trouxas foi estendido na cara de pau aos artifícios de empresas prestadoras de serviços, oficialmente abertas ao público, no sentido de fazerem crescer suas receitas.
Hoje é usual essas empresas abordarem seus clientes com o chavão de “o senhor é um cliente vip” ou “verificamos aqui em nossos registros que o senhor é um cliente preferencial”. Preferencial para quê? Very important person para quê? Para ser feito de bobo e cair na conversa de promoções mirabolantes?
Bem, acredita quem quiser nessas conversas furadas! Afinal, o Estado se afirma democrático. Cada um, pois rege sua vida e tem, claro, o direito de aceitar esse amontoado de promoções e serviços maravilhosos que tais empresas prometem.
Aqui, ali e acolá, há muita gente que já despertou para esse tipo de rasteira. E muita gente já tem ido aos píncaros do infarto por conta de telefonar para tais empresas e reclamar, tendo que enfrentar os “disque isso para aquilo, ou disque aquilo para aquilo outro”. Afinal, vivemos na era digital, virtual, onde é possível se esconder por detrás da internet ou mesmo dos telefones mais modernos.
Desse modo, fica o recado. Você é dono de você. Mas, não custa nada prestar atenção quando o invasor invadir a privacidade da sua casa com promessas. Cuidado com o que você diz. Eles gravam tudo. Arranje também um gravador, se for o caso. Compare as promessas feitas com a sua fatura no final do mês.
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