domingo, 22 de março de 2009

Por quê trocar políticos e fraldas?

Pela internet circulam todos os dias, milhares, talvez milhões de emails, carregando os mais variados tipos de anexos. Coisas interessantes, mensagens positivas com belas imagens, coisas engraçadas, bizarras, verdades, assuntos chatos e cansativos. E também circulam muitas mentiras, invenções com objetivos esquisitos e muita porcaria.
Assim, circula também pela rede uma frase atribuída ao grande escritor português Eça de Queirós. O autor de “O primo Basílio”, o famoso romance. A frase seria esta: “os políticos e as fraldas devem ser trocados frequentemente e pela mesma razão”.
Tendo sido proferida ou não por Eça de Queirós, a frase não deixa de nos fazer pensar. Se de autoria do escritor português, é surpreendente a gente observar que essa “razão” a que o autor se refere, vem de longa data, já que Eça viveu no século 19. Nasceu em 1845, em Portugal, e morreu em 1900, em Paris.
Obviamente que fraldas ou qualquer outro tipo de pano protetor, ficam cheios de bosta desde que surgiram os primeiros bebês no mundo. E claro que a troca sempre teve que ser imediata, pois senão ninguém agüentaria ficar com o nenem por perto.
Já os políticos, chega a dar tristeza a constatação, ao que tudo indica, que a produção fecal vem de séculos atrás. Provavelmente de muito antes de Eça de Queirós ter nascido. E o pior é que políticos não são trocados assim frequentemente. No Brasil, geralmente são os mesmos por anos e anos. A troca só é feita quando eles baixam o cemitério. E assim mesmo são trocados por um filho ou um neto. Ou seja, a historinha sempre continua. Do mesmo modo que os emails vão continuar circulando pela internet.

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