Mais uma do teatro do absurdo. A Caixa Econômica Federal, a “NOSSA CAIXA”, o Banco do Povo, a instituição criada com fins sociais, iniciou uma cobrança de tarifa pelo saque que o cliente faz nos terminais eletrônicos.
O absurdo se faz maior na cobrança dessa tarifa, por conta dos saques efetuados nas contas de poupança nos terminais eletrônicos.
Ora, já não basta que o Governo movimente o somatório do dinheiro dos poupadores, em suas diversas ações rotuladas como sociais? Imaginem o desespero dos cofres públicos se os poupadores, ao mesmo tempo, fizessem uma corrida para a retirada de suas poupanças? A cobrança dessa tarifa o governo não anuncia. Coloca apenas nas agências da Caixa, uma meia dúzia de panfletos anunciando o feito. E o terminal eletrônico, ao final de um saque, dá um ligeiro aviso da possível cobrança. Os criadores de tais façanhas sabem muito bem que, a massa populacional não lê quase nada, ou nada sabe ler. Muito menos sabe utilizar com eficácia essas maquininhas eletrônicas modernas.
Mais um ato de desrespeito ao cliente, àquele que deposita seu dinheiro em confiança e que não é sequer consultado na hora de uma cobrança dessa natureza. Como sempre, a coisa vem de cima para baixo. É o PODER. É o PODER!
É também mais uma forma de arrecadação, em mais uma modalidade de se arrancar o que puder se arrancar da carteira do povo que trabalha e que, para tal, espreme-se diariamente nos fabulosos serviços de transporte do País. Eles, os que inventam essas modas, e obviamente os grandes investidores, não aplicam o seu rico dinheirinho em cadernetas de poupança.
E os nossos legisladores refestelados nos gabinetes do nosso Congresso Nacional? O que podem dizer disso? Nem devem saber, pois do povo somente se lembram meses antes das eleições. E também vivem sempre muito ocupados com atos secretos, castelos, presidências disso ou daquilo, ou, na melhor das hipóteses, com seus próprios salários e benesses decorrentes dos imunizados cargos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário