O espírito do porco mexicano está assombrando o mundo. Com “sombrero” e tudo mais from Mexico. E acontece sempre assim. Essas assombrações surgem de repente, quase que do nada. Talvez venham para agitar essa vida de todos os dias, tão, digamos, monótona, não é mesmo? A porcaria gripada chega sem aviso prévio, em pleno prazo final da entrega do imposto de renda no Brasil. Já não bastava isto para assombrar qualquer um? Que renda brasileiro tem, excluídos meia dúzia que recebem benesses e vantagens?
Será que essas coisas aparecem para distrair a gente, preencher nosso tempo tão sem ocupação e preocupações? Aliás, são coisas que parecem vir a calhar, como os mais atentos podem sempre observar. Na hora em que todo mundo (leia-se “os que entendem o valor do dinheiro público”) ficou puto com a distribuição de passagens aéreas, pagas com o nosso dinheiro; no momento em que a designada candidata à Presidência, descobriu que tem a resolver e cuidar de um grande problema de saúde; logo em seguida ao bate boca ocorrido dentro da nossa mais Suprema Corte Judiciária. O porquinho mexicano ficou mais importante que a própria crise financeira internacional. Impressionante!
Mas como por aqui, isso já é quase uma tradição, um “grande” problema sempre encobre um catatau de probleminhas menores do nosso cotidiano. E assim, as inundações vão se sucedendo, como a que ocorre agora no Maranhão, e a lama vai tomando conta de tudo. E o povo vai se virando como pode. ETA povinho criativo!
Agora é só gripe suína. Pela manhã, à tarde e à noite. Os fabricantes de máscaras é que estão adorando. Pelo mundo afora vão vender máscaras de montão e encher os cofrinhos. Por aqui vamos nos “esforçando” para a gripe chegar. Deu um espirro, vai internado com direito a um grande aparato de segurança. Não há leito para quem definha devagar no dia após dia. Mas, afinal, epidemia é uma merda. Mata depressa E como dizem que quem tem, tem medo... Deve ser uma merda mesmo, pois o povo antigo conta a história da gripe espanhola no início do século passado. Contam que os mortos eram pegos de caminhão pelas casas das cidades, tamanha era a quantidade de gente fulminada pela gripe. Só de pensar, dá arrepio. Desse jeito, vamos pensar nessa tal de gripe suína. Que ela existe, isso é verdade. E se nos Estados Unidos já tem gente com sintomas, por que aqui não vamos ter também? Afinal, é tanto avião para lá e para cá. E até por que já aliviaram por lá a entrada de brasileiros. E até porque estamos na era do “cara” do Barack.
Bem, mas essa história começou no México. O que houve com os porquinhos de lá? Isso parece que ninguém ainda explicou, como pegaram a tal da gripe. Pelo menos até agora os porquinhos daqui ainda não contraíram a doença. Só andam fazendo mesmo porcaria normal, chafurdando na lama. Pelo sim e pelo não, é melhor mesmo ninguém pegar avião para ir de encontro à gripe do porco de sombrero. E mesmo porque fica engraçado, todo mundo a bordo mascarado, quando o Carnaval já ficou para trás e o próximo ainda demora um pouco. XÔ gripe suína!
4 comentários:
Oi Marcos! Bom dia! Gostei muito de teu comentário. É a notícia do momento, ainda bem que já entreguei minha declaração de imposto de renda e, agora vou poder preocupar-me com a gripe suína (rsrsrs). Abraços. Lourdes
Valew, meu querido primo Marcos - quando eu crescer quero ser igual a você!!!!! uma abraço mascarado!!!
Em tempo - acesse o blog da nossa expedição - vicvargas.blogspot.com
Muito lúcido seu post! Você escreve super bem! Seu primo, Victor Vargas, que me indicou seu blog. Gostei muito.
meus amigos,
creio que o objetivo de um blog dessa natureza, é a interação, a troca de idéias entre as pessoas. Precisamos raciocinar sempre quando ouvimos coisas por aí afora. Abraço.
Marcos Bas
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