Vivemos uma época em que determinadas pessoas ou grupos querem nos arrancar dinheiro de qualquer modo. Já não bastam os impostos pagos ao governo e que nos consomem praticamente quatro meses dos nossos salários.
Então, como também perdemos totalmente nossa privacidade, batem em nossas portas, ligam para nossos telefones, sabem todos os números do nosso CPF, bem como endereço, telefones e demais dados que deveriam ser mais reservados. A propósito disso, um pequeno lembrete se não for demais: devemos ter mais cuidado ao fazermos cadastro por aí, pois do jeito que as coisas estão, as empresas fazem troca de dados ou até vendem nossas informações para arrecadar mais um dinheirinho.
Esse tipo de gente, que quer a todo custo nos fazer de idiotas e tirar com vaselina o nosso suado dinheiro, geralmente gosta de uma vida fácil, pode não ter mesmo freqüentado alguma escola, mas tem o dom da esperteza. Esse tipo de gente nasceu para ser puta ou mesmo um puto, mas como esta profissão já não é mais restrita a grupo fechado, porque está aberta a qualquer interessado, então o jeito é ir com jeitinho, com promessas do tipo “conto do vigário” dos idos de meados do século passado, no tempo de nossas avós.
São os tempos modernos e temos de enfrentá-los de cabeça erguida, atentos e com muito preparo para a resistência. Resistência aos mirabolantes cartões de crédito, às contas em Bancos super amigos, lojas que são fenomenais, associações beneméritas que nos prometem intensas homenagens, igrejas que nos alugam ou vendem imensos paraísos no céu e muito sucesso na vida terrena, companhias telefônicas de fixos e celulares que se apresentam sempre dispostas a nos dar as maiores vantagens com dezenas de milhares de planos para a nossa intensa comunicação a preços módicos com nossos seres amados. E por aí vai.
Pior de tudo é quando o telefone toca em nossa casa e a gente pensa que é a ligação tanto esperada. E toca sempre no pior momento, naquele em que, ansiosos por atender, saímos pelados do banheiro ou mal acabamos de usar o papel ou a ducha higiênica. ALÔ? Não, não é aquela ligação esperada. È uma voz geralmente suave, doce, oferecendo uma abertura de conta naquele Banco tão amigo, ou a moça da empresa de telefonia que quer a nossa mudança para um plano mais vantajoso. Para eles, claro.
Vão lamber sabão! Contudo, muita gente ainda fica com o ego massageado pela esperteza das palavras bonitas ditas do outro lado. Uma vítima a mais e o perigo continua.
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