quinta-feira, 22 de julho de 2010

A montanha vai crescendo...

Noutro dia foi publicada uma notícia sobre recolhimento de lixo deixado por alpinistas lá no alto do monte Everest, na cordilheira do Himalaia. Esse lixo foi depositado a quase nove mil metros de altitude. Até então, sabíamos de gente que joga lata vazia de cerveja pela janela do carro, em plena rodovia ou em áreas urbanas, que joga papel no chão das ruas ou qualquer outra coisa, ou que tem a coragem e a clara falta de educação de poluir matas ou florestas com a sua “lixarada”.
Onde isto não acontece pelo planeta afora é porque ou existe um fiscal, um guarda até armado para proibir os abusos, ou porque o nível de educação da comunidade é mais elevado. Desde criancinha que as pessoas começaram a entender o que é cidadania.
Mas não vamos falar aqui do Brasil. Não agora, neste texto. Vamos para o alto do Everest. Lá sobem alpinistas do mundo inteiro, no seu intuito de atingir uma incrível meta. De colocar a bandeira do seu país lá no alto e seu nome nos anais desse esporte mundial.
E subindo, chegam lá certamente exaustos, pois não é moleza não alcançar quase nove quilômetros de altitude. È uma glória. Certamente é. Mas, coitado, cansados, eles começam a largar latas vazias de refrigerantes e de outras bebidas pelo chão da montanha. Largam restos de cordas e toda uma sorte de coisas das quais não vão precisar mais. A gente pode imaginar que, descer carregando um saco de lixo montanha abaixo, além das coisas que precisam, deve ser um sacrifício certamente. Mas, então, o que fazer? Ainda bem que não são milhões de alpinistas que se atrevem a escalar o Everest! Desse jeito, dos quase nove quilômetros de altitude, a montanha poderia crescer. E seria assim mais um “fenômeno” provocado pelo homem.
Na escalada ao Everest, segundo a notícia, o lixo vai sendo largado por todo o percurso que vai, claro, até o topo do monte. A sorte é que o gelo derreteu por conta do falado aquecimento do clima e voluntários do Tibet começaram a catar o lixo encontrado. Como lá é muito longe e muito alto, fica difícil contar a história em seus detalhes.

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