Quando surgiu o óleo de soja, a gordura de côco e a banha de porco praticamente sumiram dos hábitos de antigos consumidores, embora muitos de nossos ancestrais tenham vivido cem anos ingerindo banha de porco todos os dias. Mas, a partir daquele momento, começou uma campanha geral do faz mal à saúde. Surgiram também os óleos de outros vegetais.
Quase que diariamente, já por muitos anos, vivemos em permanente preocupação com os índices de colesterol no sangue. Vivemos intensamente a época do corpo esbelto, malhado, sarado. Quem engorda uns quilos a mais está praticamente ferrado, com chances diminuídas de crescer na vida. A não ser que seja um gordo ou uma gorda bem espertos.
Seja pelo rádio ou pela televisão, sempre aparece um para dizer que este ou aquele alimento não deve ser muito consumido ou até abolido. Manteiga faz mal, é gordura animal. Margarina é melhor, é vegetal. Não, manteiga é que deve ser ingerida. Há que se ter cuidados com a quantidade. Nosso organismo foi feito para absorver gordura animal. Esta eu ouvi hoje cedo na TV. Use óleo para cozinhar. Margarina aquecida vira plástico. Azeite não pode ser aquecido. Não, azeite todos os dias, duas colheradas, faz a barriga do homem diminuir. Portanto é bom.
Café faz mal, tem cafeína, sobe a pressão. Tome suco, chás. Não, pode tomar café! É excelente para memória, tem componentes ótimos para o organismo. Açúcar é um veneno. Use adoçante. Adoçante faz mal, causa câncer.
E por aí vai a guerra comercial dos alimentos. Infelizmente o “mens sana in corpore sano” vai sendo esquecido. Porque na verdade, o que parece estar doente hoje em dia é a nossa mente. Alimentos, todos, têm que ser dosados. Em excesso qualquer um deles poderá fazer mal. Esta é a opinião prática de um leigo que acredita ser a “aporrinhação” cotidiana a causa de todos os males maiores. Reduzir as aporrinhações da vida e controlar quantidades de comida pode ser um bom caminho para as veias não entupirem tanto. E sem dúvida é mais fácil controlar o volume de alimentos.
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