Dia 19 de outubro próximo, vai começar aquele horroroso horário de verão. Vamos economizar energia. Vamos? Alguns dizem que sim, categoricamente. Outros dizem que sim, timidamente, como nesta semana assisti uma autoridade de Brasília falando sobre o assunto. Todavia, eu só não entendo uma coisa: o por que, a minha conta de energia elétrica e a de todas as pessoas que eu conheço nas regiões onde o horário é implantado, não sofre uma redução em reais naqueles meses de seu funcionamento. Mas nem uns dez centavos a menos! Alguém explique. Se bobear ocorre aumento de tarifa.
Desculpem-me, mas alguém tem que me arranjar algo para fazer, para que não me sobre tempo para pensar. Consegui chegar a uma fase da vida onde o tempo me sobra para raciocinar sobre algumas coisas que a maioria não consegue pensar. O que minha observação pessoal me diz, sobre esse horário implantado no Brasil há mais de 30 anos, é que se trata de um artifício que deixa o povo cansado, desgastado. Incrível porque muita gente hoje reclama que o tempo “está passando muito rápido”. E aí inventaram uma coisa que ainda acelera mais o tempo. Não se trata apenas de uma hora a mais no horário normal.
Trata-se de uma hora a mais, que faz com que façamos tudo numa antecipação louca, que se transforma numa progressão geométrica. Certa vez, li um artigo sobre isso e nunca mais esqueci. Agora, vai falar isso para quem inventou essa modalidade. Surgirão todos os discursos sobre uma hipotética economia de consumo de energia. No fundo, gostaria de saber para onde vai tanta economia assim, que vale a pena manter essa história ano após ano.
Horário de verão, que, na verdade começa na primavera, é muito bom para aqueles que têm privilégios nos horários de entrada e saída no trabalho. Para aqueles que, no horário normal, já começam o trabalho, com muito boa vontade, às 10 da manhã, e com má vontade, por volta do meio dia. E que sempre têm uma reunião de trabalho ao final da tarde, fora do seu espaço físico de labuta. Aí a gente certamente vai encontrar esse pessoal em shoppings ou em locais de “happy hours”. O infeliz que tem que bater ponto, com muita sorte, às 8 da matina, e muitos outros que entram às 6 ou 7 no batente, esses, coitados, já chegam tarde em casa e acordam mais cedo ainda, pois, geralmente, moram lá onde o vento faz a curva. Acostumados no horário normal a acordarem já às 4 da manhã, na verdade são três da madrugada, ou seja, esses vão para o trabalho cambaleando de sono, mas talvez até felizes em prol de tanta economia para o País.
Somos de uma cultura acostumada a copiar coisas de outros países, que geralmente não combinam com a nossa realidade. Sempre me pergunto porque coisas boas de fato a gente acaba não imitando. Por exemplo: sabe aquela coisa de um carro correndo atrás do outro em perseguição louca a outro carro, na via urbana? Pois é, a gente também copiou. Inclusive uma coisa irritante.
É isso aí. O novo decreto para mais um novo horário de verão já está no ar. Que fazer? Quando vão perceber que a incidência solar, mesmo no verão do hemisfério sul, é muito menor em termos de horas do que no hemisfério norte, em regiões que se situam bem acima do trópico de câncer? Economia na sua conta de energia? Só se você viajar o verão inteiro e deixar todos os disjuntores da casa desligados.
Desculpem-me, mas alguém tem que me arranjar algo para fazer, para que não me sobre tempo para pensar. Consegui chegar a uma fase da vida onde o tempo me sobra para raciocinar sobre algumas coisas que a maioria não consegue pensar. O que minha observação pessoal me diz, sobre esse horário implantado no Brasil há mais de 30 anos, é que se trata de um artifício que deixa o povo cansado, desgastado. Incrível porque muita gente hoje reclama que o tempo “está passando muito rápido”. E aí inventaram uma coisa que ainda acelera mais o tempo. Não se trata apenas de uma hora a mais no horário normal.
Trata-se de uma hora a mais, que faz com que façamos tudo numa antecipação louca, que se transforma numa progressão geométrica. Certa vez, li um artigo sobre isso e nunca mais esqueci. Agora, vai falar isso para quem inventou essa modalidade. Surgirão todos os discursos sobre uma hipotética economia de consumo de energia. No fundo, gostaria de saber para onde vai tanta economia assim, que vale a pena manter essa história ano após ano.
Horário de verão, que, na verdade começa na primavera, é muito bom para aqueles que têm privilégios nos horários de entrada e saída no trabalho. Para aqueles que, no horário normal, já começam o trabalho, com muito boa vontade, às 10 da manhã, e com má vontade, por volta do meio dia. E que sempre têm uma reunião de trabalho ao final da tarde, fora do seu espaço físico de labuta. Aí a gente certamente vai encontrar esse pessoal em shoppings ou em locais de “happy hours”. O infeliz que tem que bater ponto, com muita sorte, às 8 da matina, e muitos outros que entram às 6 ou 7 no batente, esses, coitados, já chegam tarde em casa e acordam mais cedo ainda, pois, geralmente, moram lá onde o vento faz a curva. Acostumados no horário normal a acordarem já às 4 da manhã, na verdade são três da madrugada, ou seja, esses vão para o trabalho cambaleando de sono, mas talvez até felizes em prol de tanta economia para o País.
Somos de uma cultura acostumada a copiar coisas de outros países, que geralmente não combinam com a nossa realidade. Sempre me pergunto porque coisas boas de fato a gente acaba não imitando. Por exemplo: sabe aquela coisa de um carro correndo atrás do outro em perseguição louca a outro carro, na via urbana? Pois é, a gente também copiou. Inclusive uma coisa irritante.
É isso aí. O novo decreto para mais um novo horário de verão já está no ar. Que fazer? Quando vão perceber que a incidência solar, mesmo no verão do hemisfério sul, é muito menor em termos de horas do que no hemisfério norte, em regiões que se situam bem acima do trópico de câncer? Economia na sua conta de energia? Só se você viajar o verão inteiro e deixar todos os disjuntores da casa desligados.
Um comentário:
Marcos! Realmente este horário de verão é um tanto estressante. Também não sei quem é o beneficiado. Mas,vamos tentar descobrir? Abraços. Lourdes
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