terça-feira, 2 de setembro de 2008

Não deixe queimar essa beleza brasileira


( essas imagens foram tiradas dentro de um dos parques de Brasília)

Hoje cedo, li na internet que, ontem, foram registrados cerca de 220 casos de focos de queimadas pelo Brasil. Nunca é demais lembrar que nesta época de seca esse fato se repete todos os anos. Seja queimada provocada pelo homem ou espontânea – a chamada combustão espontânea, que dizem ser muito comum no cerrado brasileiro, o fato é que incêndio na natureza não é uma boa para a vida do planeta.
Portanto, aproveito este espaço para solicitar, àqueles que lerem este texto, que repassem essa informação. Relembro, nunca é demais pedir isso. É a nossa saúde, nossa vida e a da fauna nacional.
Aqui em Brasília e praticamente em toda a região centro-oeste, é muito comum esse tipo de situação que destrói parte do cerrado brasileiro, agride o solo e mata os animais e plantas. Muita gente pode saber – mas muita gente ainda não sabe, que a recomposição desse tipo de vegetação leva muito tempo e altera a vida ambiental. E, pior, colabora, com o clima já predominantemente seco, para violentar a saúde do homem que vive no planalto central brasileiro. Em resumo, suga a água do nosso próprio corpo, que é composto em sua maior parte desse elemento sinônimo de vida.
Muita gente pode pensar que o cerrado é um tipo de mata retorcida e seca nesta época do ano. Todavia, o cerrado talvez seja, diferentemente das tradicionais florestas tropicais, uma das coisas mais belas que a natureza criou. Guarda seus mistérios e por incrível que possa parecer aos leigos sobre o assunto, conserva a água no subsolo, mesmo que na superfície tudo esteja aparentemente seco e retorcido. Só mesmo tendo a oportunidade de adentrar na vegetação do cerrado nesta época do ano, o visitante poderá descobrir flores típicas e árvores exóticas, que conseguem demonstrar um outro aspecto de vida exuberante. Coisas da natureza que nos mostra uma vida muito boa, apesar de tudo. Talvez sejam cenários que nos fazem esquecer, relaxar, nem que seja por minutos, de todas as pragas provocadas pelo bicho homem.

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