Se existe uma coisa que melhorou muito no Brasil, é o tratamento dispensado atualmente ao pessoal da chamada terceira idade. Claro que ainda há resquícios do modo desumano e antigo de se lidar com os mais velhos, todavia, evidentemente, uma nova cultura está se formando em torno do tema. A política, traçada e desenvolvida por governos passados e também seguida e estimulada pelo atual, vem conseguindo atingir seus objetivos. Parece que, finalmente, todo mundo se deparou com a possibilidade de ficar mais velho um dia. Um processo, digamos, irreversível.
Falo em “possibilidade” porque, por mais que lamentemos, um grande número de jovens vem morrendo prematuramente, resultado de inúmeros aspectos negativos do mundo contemporâneo. São os estúpidos acidentes de tráfego, são as drogas, são as guerras urbanas por conta do narcotráfico e outras violências geradas dentro da sociedade moderna. Por isso, agora, passar dos 50 e chegar aos 60 anos de idade, já é motivo de muita comemoração para quem consegue a façanha.
Por outro lado, várias instituições, organizações, fazem várias campanhas em prol das pessoas de mais idade. O “velho” de hoje está longe de ser aquele “velho” dos tempos dos nossos avós. O conceito de “velho” vem se alterando através dos últimos anos, perdendo aquele significado pejorativo de antes. Velho, na verdade, deve ser coisa mesmo para museu e mesmo em museu tem que ser limpo e conservado, senão o museu perde a graça.
As pessoas de mais de 60 anos hoje conquistaram alguns privilégios e não devem e nem têm que reverenciar ninguém por causa disso. Finalmente caiu a ficha em muitas cabeças. Os jovens que aí estão, nunca é demais lembrar que, se estão, é por conta dos mais velhos. O que esses jovens encontram no mundo é o resultado do trabalho de seus pais e avós. E eles não têm outra alternativa a não ser aperfeiçoar esse trabalho, se quiserem um mundo melhor. O bom de hoje em dia é que houve um aumento do nível de respeito em relação às pessoas de mais idade. Não posso deixar de dizer que a mídia também tem colaborado muito nesse sentido.
Noutro dia, dentro de uma matéria sobre o comportamento atual das pessoas mais idosas, detive-me na resposta de um entrevistado. Um homem de mais de 60 anos. A repórter lhe perguntou algo sobre como ele se sentia por ter passado daquela idade. O homem respondeu com firmeza: “sei que estou mais perto da morte, mas não me preocupa isso. Ocupo-me em viver. O tempo que me resta não importa. Só me importo em ser feliz”. Considerando-se que a resposta foi sincera, não há outra opção a não ser afirmar que isso é um sinal de sabedoria, da maturidade verdadeira.
Só resta ainda torcer que essa nova mentalidade, em torno do grupo da terceira idade, sirva para a busca de soluções destinada a uma grande parcela dessa faixa etária. Aquela parcela da população que chega à esse ponto da vida sem recursos para sobrevivência básica, ou com a minguada aposentadoria do INSS ou, pior, sem obtê-la pela total falta de orientação ao longo da vida.
Falo em “possibilidade” porque, por mais que lamentemos, um grande número de jovens vem morrendo prematuramente, resultado de inúmeros aspectos negativos do mundo contemporâneo. São os estúpidos acidentes de tráfego, são as drogas, são as guerras urbanas por conta do narcotráfico e outras violências geradas dentro da sociedade moderna. Por isso, agora, passar dos 50 e chegar aos 60 anos de idade, já é motivo de muita comemoração para quem consegue a façanha.
Por outro lado, várias instituições, organizações, fazem várias campanhas em prol das pessoas de mais idade. O “velho” de hoje está longe de ser aquele “velho” dos tempos dos nossos avós. O conceito de “velho” vem se alterando através dos últimos anos, perdendo aquele significado pejorativo de antes. Velho, na verdade, deve ser coisa mesmo para museu e mesmo em museu tem que ser limpo e conservado, senão o museu perde a graça.
As pessoas de mais de 60 anos hoje conquistaram alguns privilégios e não devem e nem têm que reverenciar ninguém por causa disso. Finalmente caiu a ficha em muitas cabeças. Os jovens que aí estão, nunca é demais lembrar que, se estão, é por conta dos mais velhos. O que esses jovens encontram no mundo é o resultado do trabalho de seus pais e avós. E eles não têm outra alternativa a não ser aperfeiçoar esse trabalho, se quiserem um mundo melhor. O bom de hoje em dia é que houve um aumento do nível de respeito em relação às pessoas de mais idade. Não posso deixar de dizer que a mídia também tem colaborado muito nesse sentido.
Noutro dia, dentro de uma matéria sobre o comportamento atual das pessoas mais idosas, detive-me na resposta de um entrevistado. Um homem de mais de 60 anos. A repórter lhe perguntou algo sobre como ele se sentia por ter passado daquela idade. O homem respondeu com firmeza: “sei que estou mais perto da morte, mas não me preocupa isso. Ocupo-me em viver. O tempo que me resta não importa. Só me importo em ser feliz”. Considerando-se que a resposta foi sincera, não há outra opção a não ser afirmar que isso é um sinal de sabedoria, da maturidade verdadeira.
Só resta ainda torcer que essa nova mentalidade, em torno do grupo da terceira idade, sirva para a busca de soluções destinada a uma grande parcela dessa faixa etária. Aquela parcela da população que chega à esse ponto da vida sem recursos para sobrevivência básica, ou com a minguada aposentadoria do INSS ou, pior, sem obtê-la pela total falta de orientação ao longo da vida.
Um comentário:
Olá Marcos!
Olha, essa notícia é realmente boa, a qualidade de vida do idoso tem melhorado por conta desses motivos que você citou. Como ainda não sou idoso, mas já deixei a juventude para trás (kkkkk), me lembro muito bem do tempo em que o velho era muito mal tratado. Uma pena!
Muito se falou em criança, num passado recente, sem se falar nada do velho. As pessoas estavam cuidando do futuro do país e se esquecendo do futuro delas próprias. Ao maltratar os avós, estavam ensinando às crianças a fazer o mesmo quando estas viessem a ser adultas. E as vítimas eram os próprios pais. Muito diferente do oriente, onde o velho é sinônimo de sabedoria e é consultado para se tomar decisões.
Hoje issoestá mudando, felizmente. Mas ainda temos uma longa estrada até chegarmos lá. Me preocupa essa questão da previdência social, que pode falir dentro de 20 anos, devido a tanta corrupção e também ao aumento do número de aposentados e diminuição do número de contribuintes. Acho que o governo está fazendo boas coisas em termos de assistência, como vacinação, médico da família, apoio a ONGs que cuidam do idoso, mas já passa da hora de encontrar uma solução para a previdência.
Abraço!
Eurico
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