domingo, 1 de junho de 2008

Certas coisas me deixavam p. da vida

Meu pai dizia certas coisas que me deixavam puto da vida. E ele acrescentava: “um dia vocês vão entender o que estou dizendo... um dia todo mundo acaba entendendo”...
Passados muitos anos, vi que ele tinha razão na maioria das coisas que falava sobre a vida. Sou feliz porque a “ficha” caiu legal e compreendi. A vida ensina e como ensina, na medida em que a gente cai no grande caldeirão! Somos inevitavelmente cozidos, assados, ensopados, ou pelo menos saímos chamuscados. Infelizmente há muita gente que chega aos oitenta, noventa, e a ficha não cai.
Amanheci pensando nisso, pois lembrei que estamos iniciando junho, mês dos Namorados. Namorados que são filhos, que têm ou tiveram pais e que serão pais também mais cedo ou mais tarde. Aliás, a vida é mais gostosa quando se namora. Pena que não dá tempo para se namorar eternamente.
Em geral, como filhos, quase nunca estamos satisfeitos integralmente com o pai ou com a mãe que temos ou tivemos, apesar daquela festividade toda nas datas determinadas para homenagear pais e mães. Como pais, sempre achamos que fizemos o melhor pelos filhos.
Hoje é muito comum filhos, com mais de trinta anos de idade, serem sustentados pelos pais que assim o podem fazer. Alguns não podem, mas até se endividam para ajudar. O envolvimento de pais e filhos, a participação geral nos problemas da família é coisa do passado. Problemas? Já chegam os diários, que aparecem sem ninguém pedir, dizem. A ordem geral dos dias atuais é só gozar, é só alegria. Quem quiser que arranque seus cabelos, até aqueles das partes mais baixas. Coisas da vida ou... que coooisa!

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