terça-feira, 24 de junho de 2008

A felicidade de um reencontro

Como é bom o reencontro com pessoas com quem convivemos profundamente em nossa infância e adolescência. Não há dinheiro que pague a sensação de ser bem recebido, de ver a alegria estampada nos rostos dessas pessoas, de receber o carinho delas. A gente então tem a certeza de que apenas o tempo passou, mas aquele amor, aquela amizade, permanece como que eterna.
Hoje vivi o privilégio de passar por essa experiência. Em poucos minutos, talvez em duas horas, revivi o meu Rio de Janeiro de alguns anos atrás. Viajando no tempo, ao rever velhos amigos, dezenas de lembranças, de bons pedaços de vida passaram de novo pela minha mente. Bateu uma grande saudade dos bons vizinhos dos tempos em que todos nós íamos à escola e perseguíamos sonhos de um futuro que achávamos distante.
Nessas lembranças não passaram violências excessivas, abundância de drogas ou mesmo balas perdidas. Os play boys da época eram minoria e estavam muito longe daquela rua de subúrbio.
A vizinhança era solidária tanto na alegria como na tristeza. Todo mundo fazia questão de dizer bom dia e boa noite para todos. Daquele tempo, sobraram grandes amizades que duram até hoje, após quase cinqüenta anos. Era um tempo de pouca arrogância e com certeza de maior amabilidade. Mas, ainda bem que sempre houve muita esperança que nos fez prosseguir até agora.

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